Exames Diagnósticos

Imitanciometria
Pra que serve?
Também conhecida como impedanciometria, esta avaliação informa como está o funcionamento; ou melhor, a resistência oferecida pelo sistema do tímpano (membrana existente entre a parte externa e média da orelha) e da cadeia ossicular (ossos que compõem a parte média da orelha que são em ordem o martelo, a bigorna e o estribo), e como o som está percorrendo cada via auditiva (que envolve o nervo facial e vestibulococlear), através da obtenção de reflexos da musculatura da orelha média (chamados de contra e ipsilaterais).
Como é realizado?
É um exame rápido e de fácil aplicação. A sensação inicialmente provocada assemelha-se a pressão ao subirmos a serra, porém em menor escala e tempo. Ouve-se no decorrer da avaliação uma seqüência de sons isoladamente em cada orelha para a obtenção dos limiares dos reflexos acima descritos. O paciente é instruído sobre estas sensações e não deve responder a nenhum dos estímulos, pois esta é uma avaliação objetiva.
Audiometria Tonal
Pra que serve?
Esta avaliação destina-se a estabelecer o limiar auditivo de cada indivíduo; ou seja, determinar a menor intensidade que o mesmo percebe cada tipo de som, envolvendo freqüências graves à agudas (de 250 a 8000Hz) em cada orelha. Os valores obtidos nesta avaliação são correlacionados aos patamares de normalidade. Através da detecção desses valores, conseguimos diferenciar em tipos e graus de alteração auditiva.
Como é realizado?
É uma avaliação simples onde o paciente é orientado a reagir sempre que perceber a presença de um som. É uma avaliação subjetiva, pois os achados obtidos dependem da colaboração do mesmo.
Videonistagmografia
Pra que serve?
A eletronistagmografia é uma avaliação otoneurológica que, destina-se a analisar o labirinto (parte da orelha interna responsável pelo equilíbrio) assim como os órgãos e sistemas envolvidos para seu bom funcionamento. É um exame que visa estabelecer um diagnóstico das doenças que afetam o labirinto. Sintomas como vertigem ou tonturas com origem nas vias do labirinto podem ser, a partir deste exame, elucidados de forma mais clara e, conseqüentemente, tratados de modo mais efetivo.
Como é realizado?
Esta é uma avaliação que engloba uma bateria de exames que objetivam uma analise da função do labirinto e a determinação de possíveis lesões. Cada parte da avaliação destina-se a investigar uma função do labirinto ou dos sistemas associados proporcionando um melhor estudo em cada alteração. Os resultados obtidos proporcionam ao médico otorrinolaringologista um diagnóstico preciso quanto ao tipo de alteração apresentada, bem como a localização, que pode afetar uma ou ambas as orelhas ou outras estruturas afins. Para a realização da avaliação, são colocados alguns eletrodos próximos aos olhos, pois são eles que irão traduzir o que se passa em nosso labirinto. A utilização destes não causa nenhuma dor nem desconforto. Durante todas as provas da avaliação o paciente é orientado sobre o teste e, para que possamos obter um registro fiel e sem interferências, os olhos devem estar relaxados e o rosto deve ficar sereno para não impedir ou atrapalhar os mesmos. Cada prova dura em torno de 20 a 60 segundos.
Preparação para o Exame:
Medicamentos: Continue com os medicamentos de uso contínuo para: coração, pressão arterial, convulsão, diabetes, etc. Interrompa o uso de calmantes, sedativos, supressores vestibulares e outros medicamentos ativos no SNC por pelo menos 48 horas antes do teste (consulte seu médico antes da interrupção do medicamento). – Não ingerir álcool nas 48 horas que antecedem o exame. – Não usar maquiagem no rosto ou ao redor dos olhos. – Não fazer refeição (mesmo que leve) por duas horas antes do teste. – Usar roupas confortáveis.
BERA/PEATE (Potencial Evocado Auditivo de Tronco Cerebral)
Pra que serve?
O exame do BERA tem por objetivo estudar o trajeto entre o ouvido e o cérebro, especialmente o nervo da audição.É uma avaliação considerada objetiva, que permite descrever a velocidade de passagem do estímulo no nervo auditivo pelo tronco encefálico. Em crianças, é um instrumento também utilizado para determinar limiares auditivos.
Como é realizado?
Este é um exame eletrofisiológico no qual o paciente deve ficar completamente relaxado, deitado com eletrodos posicionados sobre a testa e atrás das orelhas. É colocado um fone de ouvido e o paciente apenas fica ouvindo sons de diferentes intensidades com apresentação isolada em cada orelha. O paciente não necessita responder a nenhum estímulo.
Endoscopia Nasal e de Laringe
Pra que serve?
Consiste em uma avaliação detalhada da anatomia da cavidade nasal e de laringe em toda a sua extensão Auxilia no diagnóstico de sinusites e anormalidades anatômicas que causem obstrução nasal tais como adenoide, desvio septal, hipertrofia de cornetos inferiores, polipose nasosinusal, lesões nas cordas vocais e tumores.
Como é realizado?
O exame pode ser realizado em adultos e crianças no consultório médico. Uma ótica é inserida na cavidade nasal transmitindo a imagem para um monitor que permite um melhor entendimento de várias patologias que podem acometer a cavidade nasal. O exame é documentado em DVD.
Triagem Auditiva Neonatal
Pra que serve?
A triagem auditiva neonatal tem por objetivo detectar se o recém-nascido apresenta audição normal. Essa avaliação precoce é muito importante para confirmar ou descartar uma perda auditiva. Isso permite que se a surdez for diagnosticada, seja o mais precocemente tratada para não comprometer o desenvolvimento do bebê.
Como é realizado?
Esse exame é realizado através do teste da orelhinha (emissões otoacústicas). Caso houver alteração nesse exame, se procede com exames mais sofisticados para confirmar ou descartar uma perda auditiva.
Audiometria Vocal
Pra que serve?
A audiometria vocal avalia a habilidade do indivíduo em compreender a fala desde a menor a mais confortável intensidade. Ela possibilita a confirmação dos limiares auditivos obtidos na audiometria tonal limiar.
Como é realizado?
Esta também é uma avaliação subjetiva, pois o paciente é orientado a escutar e repetir as palavras como as entender. Dependendo dos objetivos da avaliação, as palavras podem ser poli ou trissilábicas (para a determinação de patamares mínimos de reconhecimento de fala) ou mono e dissilábicas (para a determinação de índices de reconhecimento de fala). Os achados desta avaliação informam como o indivíduo está reconhecendo e compreendendo os sons da fala. Nos casos onde a audição está muito prejudicada, determina-se o limiar de detecção de fala; ou seja, a intensidade que o paciente consegue perceber a existência de um som de fala sem repetir nenhuma palavra, apenas reagindo ao ouvi-las. Assim como no adulto a realização da audiometria vocal pode ser realizada nas crianças dependendo da idade. Em alguns casos, pode-se apenas pedir para a criança repetir as palavras como o adulto, em outros, faz-se necessário um auxílio visual como figuras.a.
Video Head Impulse Test (VHIT)
Pra que serve?
O VHIT serve para estudar os canais semicirculares do labirinto de forma independente. O vHIT nos auxilia a determinar o lado comprometido e o canal semicircular doente.
Como é realizado?
O VHIT é realizado com o uso de óculos com lentes, indolor e sem tontura. São realizadas manobras que geram registros gráficos para estudo de cada um dos canais semicirculares.
Teste de Prótese Auditiva
Pra que serve?
Este exame avalia o desempenho auditivo obtido pelo paciente com diferentes marcas de aparelhos auditivo oferecidas pelo mercado. É fundamental que a avaliação seja realizada com aparelhos auditivos com características eletroacústicas adequadas a necessidade auditiva do paciente; ou seja, tipo de tecnologia, tipo de circuito, potência, tipo de microfone, etc. Neste teste é avaliada a inteligibilidade (nível de compreensão para palavras), a audibilidade (qual o benefício em termos de limiar auditivo foi obtido) e, o conforto auditivo proporcionado entre outros fatores significantes. Outra questão importante na determinação da indicação médica relaciona-se a orelha a ser utilizada a prótese.
Como é realizado?
Cada orelha é analisada isoladamente e simultaneamente para podermos adequar o uso à necessidade de cada pessoa e às limitações que cada orelha impõe durante o exame. Após a avaliação, é o médico otorrinolaringologista que, com base nos resultados, irá definir sobre a colocação do aparelho auditivo.
RAEE (Resposta Auditiva de Estado Estável)
Pra que serve?
Este exame assemelha-se ao BERA/PEATE, porém possibilita a pesquisa auditiva de quatro frequências (500, 1.000, 2.000 e 4.000Hz) isoladas em cada orelha com apresentação simultânea. Possibilita um estudo de maior espectro no que diz respeito a audição.
Como é realizado?
Este é um exame eletrofisiológico no qual o paciente deve ficar completamente relaxado, deitado com eletrodos posicionados sobre a testa e atrás das orelhas. É colocado um fone de ouvido e o paciente apenas fica ouvindo sons de diferentes intensidades com apresentação isolada em cada orelha. O paciente não necessita responder a nenhum estímulo.
BERA com sedação
Pra que serve?
Este exame assemelha-se ao BERA/PEATE, porém possibilita a pesquisa auditiva de quatro frequências (500, 1.000, 2.000 e 4.000Hz) isoladas em cada orelha com apresentação simultânea. Possibilita um estudo de maior espectro no que diz respeito a audição.
Como é realizado?
Este é um exame eletrofisiológico no qual o paciente deve ficar completamente relaxado, deitado com eletrodos posicionados sobre a testa e atrás das orelhas. É colocado um fone de ouvido e o paciente apenas fica ouvindo sons de diferentes intensidades com apresentação isolada em cada orelha. O paciente não necessita responder a nenhum estímulo.
VEMP
Pra que serve?
É utilizado para diagnóstico de pacientes com tonturas e crises de vertigem, sendo importante para o diagnóstico de várias doenças do labirinto (Meniere e síndrome da deiscência do canal semicircular superior), e do cérebro, como enxaqueca basilar, esclerose múltipla e tumor do ângulo ponto-cerebelar.
Como é realizado?
Nesse exame se capta o reflexo vestíbulo-cervical proveniente da estimulação da via neural. Não depende da resposta do paciente, é indolor e não gera tontura.
Audiometria Infantil e Comportamental
Pra que serve?
Assim como a audiometria tonal limiar, esta avaliação destina-se a determinar os limiares auditivos.
Como é realizado?
Dependendo da idade da criança, conseguimos obter os resultados através de uma observação comportamental frente aos estímulos sonoros (com a pesquisa através de instrumentos sonoros, sons ambientais e estimuladores visuais) ou mesmo através de uma avaliação condicionada (através de jogos de encaixe). Para tal, muitas vezes necessitamos que a criança retorne em diferentes momentos para que ocorra uma melhor cooperação. É fundamental que toda a avaliação seja realizada ludicamente, pois para a criança este momento deve ser prazeroso. A idade da criança determina a forma mais adequada para prosseguirmos a avaliação. A determinação destes limiares muitas vezes é aproximada, pois existe um processo de maturação da via auditiva; ou seja, um amadurecimento inclusive nas respostas da mesma.
Audiometria Ocupacional
Pra que serve?
A audiometria ocupacional destina-se a pacientes que trabalham em locais onde existem elevados riscos à saúde auditiva. Ela é uma das avaliações que compõem um controle realizado pelo médico do trabalho, para prevenir a saúde auditiva dos funcionários de uma empresa. A audiometria ocupacional atende as regras impostas por normativas regulamentares que determinam protocolos próprios para cada um dos exames e avaliações médicas.
Posturografia
Pra que serve?
Está indicada para os pacientes que apresentam vertigens, tonturas, dificuldade de fixar imagens, quando caminham ou movem a cabeça, desequilíbrios, instabilidade postural e, particularmente, como prevenção de quedas, principalmente na população idosa. A Unidade de Reabilitação do Equilíbrio permite treinar de uma maneira controlada os reflexos envolvidos no controle postural e na estabilização de imagens. Permite também preparar o paciente para situações de conflito de informações periféricas, com uma grande variedade de estímulos, personalizados e adequados para cada caso. Após um número definido de sessões, o paciente é novamente avaliado por uma posturografia e os seus resultados são comparados ao da posturografia inicial.
Como é realizado?
Na Posturografia são avaliadas as respostas do equilíbrio do paciente a uma série de estímulos, determinados pelas etapas do exame. Em cada etapa são projetados estímulos visuais para um óculos de realidade virtual, que recriam circunstâncias da vida cotidiana, tais como atravessar ruas, observar carros em movimento, subir e descer escadas, entre outras. Para cada uma das etapas há o registro do Centro de Pressão e da Velocidade de Oscilação do indivíduo. Nesse exame são identificadas as condições que desencadeiam os sintomas. De acordo com o resultado da posturografia, o paciente será tratado no módulo Reabilitação, por meio de uma seqüência de exercícios individualizada, que será executada no próprio aparelho. Esses exercícios são implementados por uma fisioterapeuta, especializada nesta área, que avalia o paciente na posturografia e que supervisiona o seu desempenho durante todas as sessões de tratamento. A Clínica Lavinsky dispõe de um moderno e inovador equipamento de realidade virtual para o tratamento das pessoas que sofrem com vertigens e desordens do equilíbrio.
Teste de Fístula e Prova de Hallpike
Teste de Fistola
O teste de fístula é realizado para confirmar a suspeita de fístula perilinfática. Essa doença é o vazamento do líquido que preenche o labirinto. O teste de fístula é realizado através de um estimulo pressórico no ouvido. Após, são realizados registros com o uso da videonistagmografia para avaliar a resposta do labirinto.
Prova de Hallpike
A prova da Hallpike é realizada para confirmar a suspeita de vertigem posicional paroxística benigna (VPPB). É uma manobra que estimula o labirinto. Após a manobra, é registrado a resposta do labirinto através da videonistagmografia.
Reabilitação Vestibular com Realidade Virtual (BRU)
Para que serve?
A BRU está indicada para os pacientes que apresentam vertigens, tonturas, dificuldade de fixar imagens, quando caminham ou movem a cabeça, desequilíbrios, instabilidade postural e, particularmente, como prevenção de quedas, principalmente na população idosa. A Unidade de Reabilitação do Equilíbrio permite treinar de uma maneira controlada os reflexos envolvidos no controle postural e na estabilização de imagens. Permite também preparar o paciente para situações de conflito de informações periféricas, com uma grande variedade de estímulos, personalizados e adequados para cada caso. Após um número definido de sessões, o paciente é novamente avaliado por uma posturografia e os seus resultados são comparados ao da posturografia inicial.
Como é realizado?
Na Posturografia são avaliadas as respostas do equilíbrio do paciente a uma série de estímulos, determinados pelas etapas do exame. Em cada etapa são projetados estímulos visuais para um óculos de realidade virtual, que recriam circunstâncias da vida cotidiana, tais como atravessar ruas, observar carros em movimento, subir e descer escadas, entre outras. Para cada uma das etapas há o registro do Centro de Pressão e da Velocidade de Oscilação do indivíduo. Nesse exame são identificadas as condições que desencadeiam os sintomas. De acordo com o resultado da posturografia, o paciente será tratado no módulo Reabilitação, por meio de uma seqüência de exercícios individualizada, que será executada no próprio aparelho. Esses exercícios são implementados por uma fisioterapeuta, especializada nesta área, que avalia o paciente na posturografia e que supervisiona o seu desempenho durante todas as sessões de tratamento. A Clínica Lavinsky dispõe de um moderno e inovador equipamento de realidade virtual para o tratamento das pessoas que sofrem com vertigens e desordens do equilíbrio.
Acufenometria
Para que serve?
A acufenometria destina-se a investigar as repercussões do zumbido na vida do paciente.
Como é realizado?
A avaliação é realizada através de questionamentos e apresentação de estímulos sonoros com o intuito de determinar a freqüência (tipo de som – grave ou agudo) e a intensidade (volume) do zumbido, assim como os valores de desconforto ao som. Esta avaliação auxilia na determinação do melhor método para o tratamento do zumbido. É um exame subjetivo, pois o paciente deve responder com sinceridade aos questionamentos e avaliações comparativas entre os sons. Preparação para o exame.