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Doença de Ménière

Quais são os sintomas da Doença de Ménière?

Os sintomas mais comunsincluem queixas de tontura, sintomas auditivos e de pressão nos ouvidos. Frequentemente, a tríade ocorre de forma combinada, porém, em muitos pacientes, sintomas auditivos ou de tontura ocorrem de forma isolada no início do quadro, antes do desenvolvimento da síndrome completa. Dessa forma, o zumbido e a perda auditiva flutuante podem estar presentes anos antes da primeira crise vertiginosa em até 40% dos pacientes.

A queixa de vertigem está presente na maioria dos pacientes. Além disso, os sintomas auditivos como o de hipoacusia (87,7%), zumbido (91,1%) e desconforto com som alto (56%) são também queixas frequentes nos pacientes com Doença de Ménière. A pressão nos ouvidos está presente em 75% dos pacientes, podendo ocorrer no intervalo, durante ou logo antes do início das crises de tontura.

Vertigem é conceituada como a sensação de movimento quando não está ocorrendo movimento rotatória em relação ao centro de gravidade. A crise de vertigem típica da Doença de Ménière é espontânea, durando pelo menos 20 minutos (frequentemente com duração de horas), sendo frequentemente debilitante e acompanhada por desequilíbrio, que pode ter duração de vários dias. Frequentemente, apresenta náusea e pode também apresentar vômitos. Não há perda de consciência.

Certamente, os sintomas de tontura são os mais debilitantes na qualidade de vida. As crises vertiginosas podem apresentar sintomas auditivos em 1/3 dos pacientes, como zumbido, pressão nos ouvidos e perda auditiva flutuante.

Quais são as causas da Doença de Ménière?

Frequentemente, a Doença de Ménière apresenta alguma causa provável e, quando identificada a doença de base, passa a ser denominada como Síndrome de Ménière. O mesmo paciente pode apresentar mais de uma etiologia causando hidropsia endolinfática. A investigação das potenciais etiologias é fundamental, já que pode direcionar a abordagem terapêutica.

Entre as mais frequentes estão a alergia, sífilis, alterações genéticas, otite média crônica, hiperinsulinismo e/ou hiperglicemia, hipotireoidismo, dislipidemia, trauma, otosclerose e enxaqueca.